Oficina G3

Oficina G3

Os três integrantes da banda: Juninho Afram (esquerda), Duca Tambasco (centro) e Jean Carllos (direita).
Informação geral
Origem São Paulo, São Paulo
País Brasil
Gênero(s) Rock cristão, metal cristão, metal progressivo, hard rock, nu metal, pop rock
Período em atividade 1987–2018; 2020; 2022–atualmente
Gravadora(s) Gospel Records (1990–2000)
MK Music (2000–2016)
Independente (2016–atualmente)
Afiliação(ões) Marcão, Déio Tambasco, Leonardo Gonçalves
Integrantes Juninho Afram
Duca Tambasco
Jean Carllos
Ex-integrantes Túlio Régis
Wagner Maradona
Luciano Manga
Walter Lopes
PG
Alexandre Aposan
Mauro Henrique
Página oficial www.oficinag3.com.br

Oficina G3 é uma banda brasileira de rock cristão formada na cidade de São Paulo em 1987. Fundada por Juninho Afram, Wagner García, Walter Lopes, Túlio Régis e Luciano Manga, no fim da década de 1980, o conjunto passou por vários subgêneros do rock e formações.[1] A banda já venceu e foi indicada, por várias vezes, em premiações como os troféus Talento, Promessas e Grammy Latino, por suas produções.

Na época em que o conjunto começou, o rock ainda tinha forte resistência em igrejas cristãs brasileiras, mesmo com certas bandas no início da década de 1980, como o Rebanhão, a se destacarem no mainstream da cena religiosa. A partir da década de 1990, juntamente com nomes como Catedral, Resgate, Katsbarnea e Fruto Sagrado, Oficina G3 se tornou ícone do incipiente gênero do rock cristão brasileiro, tornando-se conhecida entre os admiradores desse estilo no país. Apesar de, em parte, seus integrantes terem sido rejeitados por muitos pastores e lideranças religiosas, o visual da banda, com integrantes tatuados e de cabelos compridos, em geral sempre atraiu o público jovem adepto ao cristianismo.[2] Sob a liderança criativa do guitarrista Juninho Afram e do vocalista Luciano Manga, a banda lançou Nada É Tão Novo, Nada É Tão Velho (1993), que tinha influências de bandas evangélicas norte-americanas como o Stryper, bem como gêneros como o hard rock. Com a entrada de Duca Tambasco em 1994 e de Jean Carllos em 1996, a banda produziu Indiferença, um de seus álbuns mais notáveis.

Em 1997, Manga deixa a banda e entra, em seu lugar, PG. Nesta época, parte do apelo de "banda de rock pesado" foi deixado de lado e o grupo passou a ter um estilo mais guiado por gêneros como o pop rock. Foi a fase de sua maior popularidade, principalmente por álbuns como Acústico ao Vivo (1999) e O Tempo (2000). Após a saída de PG em 2003, o Oficina G3 voltou a ter como estilo predominante outras variações do rock, mais especificamente o progressivo. No álbum Além do que os Olhos Podem Ver (2005), os vocais foram assumidos pelo guitarrista Juninho Afram. Em 2008, o cantor Mauro Henrique assumiu os vocais, permanecendo no grupo por 12 anos e lançando os álbuns Depois da Guerra (2008) e Histórias e Bicicletas (2013). Após anos de turnês, singles e hiato, Mauro deixou a banda em 2020, que seguiu em turnês comemorativas com ex-integrantes. O registro mais recente lançado é Humanos Tour, de 2024.

Sua formação atual conta com três integrantes: Juninho Afram (vocal e guitarra), único remanescente da formação original, Duca Tambasco (baixo e vocal) e Jean Carllos (teclado e vocal). Os músicos são reconhecidos por suas proficiências em seus instrumentos, estando frequentemente presentes em matérias de revistas especializadas em música.[3]

  1. «Oficina G3 - discografia e obra». O Propagador. Consultado em 14 de junho de 2015. Arquivado do original em 8 de fevereiro de 2015 
  2. Elnet. «Juninho Afram, da banda Oficina G3, fala sobre a vida de roqueiro em sintonia com o evangelho». Crentes.net. Consultado em 25 de abril de 2012 
  3. Dias, Juliana (12 de novembro de 2004). «Revista Guitarx traz entrevista com Juninho Afram, do G3». Whiplash.net. Consultado em 22 de novembro de 2007 

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